Na sexta-feira (17/9), o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo, participou de uma reunião de trabalho com promotores de Justiça com atuação no patrimônio público e integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A diretriz transmitida por Sarrubbo aos mais de 80 colegas foi no sentido de busca maior cooperação entre as áreas, compartilhando informações desde o início da investigação, tenha ela sido instalada originalmente por meio de um Procedimento Investigatório Criminal ou de um Inquérito Civil. Nas explanações do secretário especial de Políticas Criminais, Arthur Pinto de Lemos Júnior, do secretário do Gaeco, Amauri Silveira Filho, e da chefe de Gabinete do Centro de Apoio Operacional Cível (CAO Cível), Camila Moura e Silva, há evidente conexão entre os delitos praticados por organizações criminosas e os que caracterizam ato de improbidade administrativa, justificando assim a cooperação. A atividade criminosa recorrente, explicaram os promotores, resulta invariavelmente em dois outros delitos: lavagem de dinheiro e corrupção de agentes públicos. Por isso, a importância de uma abordagem do MPSP integrada, não fragmentada. O promotor Guilherme Sevilha apresentou casos concretos em que a parceria entre o Gaeco e promotores do patrimônio público redundou na desarticulação mais célere de organizações criminosas. Desde que assumiu a PGJ, Sarrubbo tem apostado na integração entre as áreas do MPSP. Esse é o caso, por exemplo, do trabalho conjunto realizado pelo Gaeco e pelo Setor de Competência Originária voltado à repressão de crimes em que há envolvimento de prefeitos. |
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