Barbosa diz que dados do BC indicam alta de 1,15% no 3º trimestre.
‘Números iniciais de outubro mostram que ritmo se mantém’, diz secretário.
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou nesta segunda-feira (19) que a economia brasileira voltou a acelerar no terceiro trimestre. Ele discursou durante divulgação do balanço da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento(PAC 2), no Ministério do Planejamento, e destacou que dados do Banco Central (BC)apontam uma alta de 1,15% no PIB do 3º trimestre deste ano.
“Nesse momento de balanço do PAC, o principal avaliação é que o crescimento acelerou. Os dados do terceiro trimestre desse ano, dados antecedentes que o Banco Central divulgou do PIB, um prévia do PIB, indicam que o crescimento no terceiro trimestre ficou em 1,15%. Isso significa um crescimento anualizado em 4,7%. Ou seja, a economia voltou a acelerar”, afirmou.
A divulgação do resultado oficial do PIB do 3º trimestre pelo IBGE está prevista para o dia 30 de novembro. No 2º trimestre, a economia brasileira cresceu 0,4%.
‘Ritmo se mantém’ em outubro
Para o quarto trimestre, o secretário afirmou que “números iniciais de outubro mostram que o ritmo se mantém. Dados de outubro indicam manutenção do ritmo de crescimento. No segundo semestre, a economia brasileira já está crescendo na faixa de 4 a 5% que é um dos objetivos do PAC”, disse.
De acordo com o secretário, o governo trabalha com a estimativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) entre 4 e 5% para 2013.
Barbosa ainda disse que será possível dobrar a renda per capita brasileira em até 20 anos. “Com base no IBGE, se o Brasil mantiver um crescimento entre 4 e 5%, vamos dobrar nossa renda per capita. Mantendo o crescimento nessa faixa, em no máximo vinte anos, vamos dobrar o nível de renda da população brasileira”, disse.
Nelson Barbosa destacou medidas de estímulo à economia adotadas pelo governo, como a redução do IPI e outros impostos e a queda da Selic. Para ele, o país “pode e deve” manter o crescimento na faixa de 4 a 5% sem gerar pressão inflacionária. “É possível conseguir com que a inflação chegue na meta com o crescimento nessa faixa. O Brasil pode crescer nessa faixa sem comprometer a estabilidade macroeconômica”, disse.
“É importante que o Brasil tenha um programa de estabilidade econômica e um programa de crescimento, como o PAC”, disse. “O PAC é Importante para aumentar investimento e para reduzir os custos de logística. São medidas complementares e se auto reforçam”, declarou Barbosa.