Especialistas contestam excesso dos termos de compromisso
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) fechou 2011 com volume recorde em arrecadação relativa a termos de compromisso, instrumento criado em 1997 para desafogar a autarquia dos intermináveis processos contra desvio de conduta no mercado de capitais e que nos últimos cinco anos vem ganhando força. Dependendo da avaliação da CVM, os acusados em processos que normalmente levariam três anos ou mais para serem julgados pagam à autarquia para encerrar de vez o assunto, sem necessariamente assumir a culpa. No ano passado, esses acordos somaram R$ 174,7 milhões, inflados por um único termo de compromisso fechado com a Vivendi, que pagou R$ 150 milhões para que uma acusação relativa à época da compra da GVT não fosse adiante. No ano anterior, a arrecadação também não foi pequena, R$…